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Desvende os mitos e verdades sobre infertilidade

O assunto é rodeado por especulações, muitas vezes responsáveis por gerar ainda mais insegurança. Então, que tal desvendar os principais mitos e verdades sobre infertilidade? Um problema recorrente entre homens e mulheres, hoje ele já conta com tratamentos disponíveis.

Mitos e verdades sobre infertilidade

O grande momento chegou e você e o seu parceiro tomaram a decisão de ter filhos. Mas será que é preciso tomar algum cuidado para não dificultar o processo? O ginecologista Georges Fassolas revela os mitos e verdade sobre a infertilidade.

Uso contínuo do anticoncepcional pode causa infertilidade?

Mito. O anticoncepcional é um medicamento inofensivo para a questão reprodutiva depois que se para de utilizá-lo. Ou seja, se a mulher tem ovários saudáveis, voltará a ovular no mês seguinte ao término do uso.

Obesidade é uma das causas de infertilidade?

Verdade. Alguns estudos mostram que mulheres com índice de massa corporal (IMC) maior que 35 terão dificuldades para ovular e levar a gravidez adiante. Nos homens também ocorre diminuição de produção de espermatozoides.

Fumo contribui para a infertilidade?

Verdade. O cigarro é causador de diversos problemas de saúde. No caso da infertilidade, vários estudos comprovam que o tabagismo diminui a mobilidade dos espermatozoides e também diminui a qualidade da ovulação.

O tratamento para infertilidade realiza alguma alteração genética?

Mito. Os processos realizados em uma clínica de reprodução não envolvem manipulação genética de óvulos ou espermatozoides. Apenas são identificadas as causas da infertilidade do casal e o tratamento desse problema.

Tratamentos para infertilidade

Antes de se realizar o tratamento, é necessário identificar a causa. No homem são feitos exames físicos da bolsa testicular e espermograma. Já na mulher são realizados alguns exames de dosagem hormonal e ultrassom para verificar o endométrio.

Feito isso, o médico pode oferecer duas opções principais de tratamento: a reprodução assistida e a fertilização in vitro. No caso da primeira, o processo consiste em colocar o sêmen dentro do útero. Em laboratório, é estimulada a ovulação da mulher e calculado quando ela acontecerá, para que o marido possa colher sêmen.

Feito isso, o material é utilizado para a inseminação artificial. Já a segunda envolve tomar altas doses de hormônios para estimular a ovulação. Quando ela acontece, os óvulos da mulher são recolhidos para serem fertilizados em laboratório. Alguns dias depois, eles são transferidos para o útero novamente, o que dá prosseguimento à gestação.

FONTE: doutissima.com.br