O câncer de pele é o tipo mais frequente desta doença no Brasil e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país. Mais comum em pessoas com mais de 40 anos a doença pode ser classificada em três: carcinoma basocelular (CBCs), carcinoma espinocelular (CEC) e melanoma.
Em todos os casos, a consulta com o dermatologista é indispensável antes de iniciar qualquer tratamento, pois a forma mais vulgar da doença pode ser confundida com lesões não cancerígenas ou psoríase.
O câncer de pele apresenta altos percentuais de cura, se for detectado precocemente, mas automedicação pode dificultar o tratamento. “Vemos muitos casos, atualmente, de lesões avançadas por diagnostico tardio, nos casos que as pessoas tentam se automedicar”, diz a dermatologista do Hapvida Saúde, Samanta Meneguzzi.
Entre os tumores de pele, o tipo não-melanoma, carcinoma basocelular, é o de maior incidência e mais baixa mortalidade. Eles surgem mais frequentemente em regiões mais expostas ao sol, como face,orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. O CBC surge nas células basais, que se encontram na camada mais profunda da epiderme (a camada superior da pele).
O segundo mais prevalente dentre todos os tipos de câncer é o CEC. Duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres, ele manifesta-se nas células escamosas, que constituem a maior parte das camadas superiores da pele. Pode se desenvolver em todas as partes do corpo, embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol. “Normalmente, os CEC têm coloração avermelhada, e apresentam-se na forma de feridas , que não cicatrizam e sangram ocasionalmente. Podem ter aparência similar a das verrugas também”, explica a especialista.
Já o melanoma é o tipo mais raro dentre todos os cânceres da pele e, também, o mais agressivo dos cânceres dentre eles. Mas as chances de cura são de mais de 90%, quando há detecção precoce da doença.
O melanoma tem origem nos melanócitos, as células que produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele. Normalmente, surge nas áreas do corpo mais expostas à radiação solar.
Em estágios iniciais, o melanoma se desenvolve apenas na camada mais superficial da pele. Nos estágios mais avançados, a lesão é mais profunda e espessa, o que aumenta a chance de metástase para outros órgãos e diminui as possibilidades de cura.
“Em geral, o melanoma tem a aparência de sinal na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos. Porém, quando se trata de melanoma, há mudança de cor, de formato ou de tamanho, e pode haver sangramento”, explica Meneguzzi.
O melanoma está ligado à hereditariedade. Familiares de pacientes diagnosticados com a doença devem se submeter a exames preventivos regularmente de preferência a cada 6 meses ou logo que surgir uma lesão suspeita. “O risco aumenta quando há casos registrados em familiares de primeiro grau”, diz a dermatologista.
FONTE: cuidebemdasuapele.com.br