O outubro rosa buscar trazer informações para as mulheres sobre o câncer de mama, um dos que mais matam mulheres no país. Entenda mais sobre a doença!
O mês de outubro, é o mês de falar sobre a saúde delas: as mulheres. Também chamado de outubro rosa, essa é uma iniciativa que busca nos 31 dias de outubro levar consciência e conhecimento a todas as mulheres em relação à prevenção de sua saúde.
O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos.
Quando desconfiar?
O sintoma mais comum é o aparecimento de caroços nos seios – por isso, o autoexame tem extrema importância. O tumor pode apresentar ainda outros sinais, como inchaço na mama, irritação ou irregularidades na pele, dor no mamilo, vermelhidão ou descamação, saída de secreção e caroço nas axilas. Contudo, a ausência dos sintomas não exclui a necessidade de consultas médicas periódicas, afinal, exames como a mamografia são capazes de detectar tumores com milímetros de tamanho, ainda na fase inicial, e deve ser feito regularmente.
Fatores de risco
O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como:
Fatores endócrinos: referem-se ao estímulo do hormônio estrogênio produzido pelo próprio organismo ou consumido por meio do uso continuado de substâncias com esse hormônio. Por exemplo, a menopausa tardia pode estimular esse hormônio.
Fatores relacionados a comportamentos e ambientes: ingestão de bebida alcoólica, sobrepeso e obesidade após a menopausa e exposição à radiação ionizante (radiação presente na radioterapia e em exames de raios X).
Fatores genéticos/hereditários: relaciona-se à presença de mutações em determinados genes transmitidos na família. Por exemplo, mulheres com histórico de casos de câncer de mama em familiares possuem mais riscos.
Tratamento
O tratamento é cirúrgico, podendo ser complementado com radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia. Tudo depende da fase do tumor, das características da paciente e do histórico de tratamento. A cirurgia pode retirar a mama parcial ou totalmente. Porém, independentemente da idade, toda mulher que passa pela cirurgia pode fazer a reconstrução da mama. Em alguns casos, a paciente já sai do centro cirúrgico com o seio reconstruído. No entanto, isso acontece em apenas 10% dos casos. O restante das pacientes convive com a mama retirada por mais de 5 anos, ou até pela vida inteira, já que desistem da reconstrução, seja por medo, falta de incentivo ou de informação. Por isso, todas as mulheres que passam pela cirurgia precisam ter acompanhamento multidisciplinar (mastologista, cirurgião plástico e psicólogo).
FONTE: altoastral.com.br