Um levantamento realizado pelo instituto de pesquisa Ibope apontou que aproximadamente 12, 2 milhões de brasileiros são portadores do diabetes. Desses, 90% apresentam o tipo 2 da doença, que tem relação direta com o estilo de vida (o tipo 1 é desencadeado por fatores genéticos). Entre os pesquisados, 9% declararam apresentar o problema, índice inferior à média nacional – o que dá a entender que muita gente é diabética e não sabe disso. Portanto, quem já constatou três ou mais indícios deve procurar um endocrinologista o quanto antes – e mesmo para quem já notou um ou dois, é válido conferir como andam os níveis de glicemia.
1. Sede e vontade de urinar com frequência
A glicose excedente se acumula na urina, o que estimula mais idas ao banheiro e, por consequência, mais sede.
2. Perda de peso, mesmo comendo muitos alimentos calóricos
Embora a obesidade seja um fator de risco para o diabetes, há quem emagreça, pois, com a deficiência de insulina para absorver a glicose dos alimentos, as células se voltam para as gorduras na procura por energia.
3. Histórico familiar de diabetes
O diabetes tipo 1 é marcado por uma predisposição genética e o desenvolvimento do tipo 2 é estimulado pela má alimentação, muitas vezes um comportamento adotado por toda a família.
4. Rotina sedentária
“Tem sido mostrado em diferentes estudos que o exercício regular melhora o controle glicêmico, diminui o fator de risco cardiovascular, contribui para a perda de peso e produz bem-estar. Além disso, pode prevenir a ocorrência de diabetes tipo 2 em indivíduos com alta predisposição”, ressalta o educador físico Mário Pozzi.
5. Perda de sensibilidade em feridas nos pés
Com as dificuldades de circulação sanguínea decorrentes do diabetes, rachaduras e calos nos pés demoram para cicatrizar e levam a sérias infecções. Eventualmente, as feridas não doem, o que leva o diabético a subestimar o seu perigo.
FONTE: altoastral.com.br