Para aquelas mulheres que sonham em ser mamães, uma pergunta é bastante comum: afinal, qual é a melhor idade para engravidar do primeiro filho? Apesar de não existir uma resposta determinante para a questão, o organismo passa por fases de fertilidade e a idade influencia nas chances de fecundação.
Novos estudos apontam que, inclusive, não são apenas as mulheres que são afetadas pelo relógio biológico. Com o avanço da idade, os homens também podem encontrar dificuldades para engravidar as parceiras ou até mesmo ter filhos mais propensos a desenvolver problemas.
Idade para engravidar do primeiro filho
Primeiro, vale conhecer as fases da fertilidade da mulher para entender como ocorre o envelhecimento do organismo e como ele afeta a idade para engravidar do primeiro filho. Entre os 19 e 26 anos, a fecundidade alcança o seu pico. A chance de gravidez fica 30% quando a relação sexual acontece sem proteção na época da ovulação.
Entre os 27 e 34 anos, a fertilidade começa a cair progressivamente, podendo ficar entre 25% e 20%. Já de 35 a 39 anos, a queda se acelera e a chance de gravidez passa a ser de 15%. A partir daí, os números diminuem ainda mais, chegando a apenas 5% aos 40 anos de idade.
Entre os 41 e 47 anos, quando a menopausa já se aproxima, os índices de hormônios reprodutivos flutuam e a fecundidade desaba. Por fim, é aos 48 anos que ocorre, em média, a última menstruação da mulher brasileira, segundo um estudo feito pela Faculdade de Medicina da USP com seis mil voluntárias. É aí que se determina o final da vida reprodutiva da mulher.
Portanto, de acordo com o processo de envelhecimento do organismo, a melhor idade para engravidar do primeiro filho é entre os 20 e 34 anos, quando a fertilidade da mulher está no seu auge e a chance de sucesso é maior.
Entenda a fertilidade dos homens
Vale também prestar atenção também na melhor idade para engravidar do primeiro filho de acordo com a fertilidade do homem. No caso dos hormônios masculinos, a idade ideal é até os 35 anos. A taxa de fertilidade masculina começa a cair a partir dos 50 anos de idade e, aos 65 anos, ela diminui cerca de 35%.
Diversas pesquisas apontam que conforme a idade aumenta, mas arriscado se torna ser pai em relação à saúde da criança. Apesar de os resultados ainda serem iniciais e precisarem de mais confirmações, eles mostram que a idade avançada pode interferir no risco de autismo e até mesmo esquizofrenia devido a mutações genéticas.
Como os casais optam cada vez mais por ter seus bebês mais tarde, depois de conquistar estabilidade na profissão e poder planejar a chegada do filho com calma, uma opção bastante procurada é o congelamento de óvulos e espermatozoides. A medida impede que a mutação genética interfira no desenvolvimento dos bebês, sem que o casal precise apressar os planos e possa esperar o momento ideal para eles.
FONTE: doutissima.com.br
