O que fazer para não ser traumático? E se ele não gostar da escola, mudo novamente?
O dinheiro encurtou, o endereço novo é longe demais ou, simplesmente, a escola não está atendendo as suas expectativas. As razões podem ser muitas, mas o clima de apreensão na hora de mudar o filho de escola quase não varia. Será que ele vai se adaptar?
Para as crianças mudar de escola não significa apenas ir para outro colégio, mas, sim, mudar de amigos, de professores e principalmente de ensino, uma vez que cada escola tem um método diferente de ensinar.
Para as crianças menores, o começo em uma nova escola parece tão estranho como a primeira vez em que ela foi deixada no berçário. Algumas se sentem abandonadas, ficam com medo de que a mãe não volte para buscá-las no fim do dia.
Nessa hora, o importante é não exigir que ele se afaste das outras coisas que gosta. Entre os mais novos, por exemplo, não é hora de tirar a chupeta ou trocar a lancheira. É preciso dar um tempo para que o estranhamento inicial passe.
A participação ativa de professores e coordenadores é ainda mais importante nessa fase, para que o aluno se sinta em casa. Este acompanhamento é fundamental nessa fase de transição.
Com relação às crianças mais velhas, se não conseguirem se adaptar procure a escola e converse sobre isso. O próximo passo é fazer um diagnóstico: o problema é dele ou da escola?
Só mude de colégio se o problema for da instituição – muitas crianças e adolescentes usam o colégio como desculpa. Além de não ser nem um pouco educativo, isso reforça nele uma arrogância.
Não existe melhor fase para mudar o filho de escola, se não houver problemas, ele pode passar toda a vida escolar no mesmo lugar. A troca é necessária quando a escola não está atendendo às expectativas do aluno ou dos pais, ou quando o estudante não se adaptou a uma característica específica da escola, como a religião, o método ou o grau de exigência.
As mudanças menos traumáticas são as ocorridas depois que o aluno acabou um ciclo e está passando para outro. Por exemplo: 1º, 6º e 9º ano do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio, são começos de ciclos diferentes.
Além de iniciar uma nova etapa escolar, o aluno não sente tanto a mudança porque há muitos outros colegas passando pelo mesmo processo.
FONTE: guiadobebe.uol.com.br